A questão demográfica é, de facto, o grande problema da cidade da Praia da Vitória. Sem gente não é possível dinamizar a atividade económica e social da cidade e do concelho, logo, não há espaço para a criação de riqueza.
Falta por isso à Praia um plano – daqueles para executar – que vise atrair e fixar população. Falta discutir a cidade. Mas a cidade e não os interesses de poder a ela associados e que mais não servem do que alimentar clientelismos partidários e egos de circunstância.
A cidade da Praia da Vitória deverá estar acima de tudo isto e enquanto tal não acontecer, a “mui notável cidade da Praia da Vitória” não passará de um instrumento, de um joguete, em vez de ser um fim, O objetivo.
Este é um ano de eleições autárquicas. Ainda não se conhecem os candidatos, muito menos os programas… óbvio. Mas quero aqui deixar um desafio: deixem-se de merdices e minhoquices e foquem-se nos verdadeiros problemas, no essencial. E a questão demográfica é essencial.
Que pensam as forças políticas sobre isso? Que soluções têm?
Promova-se um debate alargado sobre este tema. Aberto a todos e sem figuras tutelares que condicionem tudo. Um debate livre. Um debate em que a figura principal e a preocupação comum seja a cidade. Pouco importa quem teve culpa ou quem fez melhor. O que importa é que chegámos a este estado lastimável e é preciso encontrarem-se soluções.
Para concluir, por hoje, quer citar o Gustavo Neves Lima que, no Facebook, deixa este comentário “Os humanos são como partículas. Precisam bater uns nos outros para que haja ideias e ação.”
Pois batemo-nos…