Há pouco mais de dois meses atrás, na minha página do facebook, dava-vos conta do renascimento da minha pequena estufa abandonada por um longo período de tempo.
Agora que tenho umas manhãs bastante agitadas antes de sair de casa, sabe bem e é revigorante sujar as mãos na terra e saber que daquelas sementes ou dos pequenos e frágeis plantios vai haver vida. Vida maior. Boa energia. Energia positiva.
Mas numa horta – onde se procura que seja biológica – as surpresas também acontecem e no meio do aparente nada, no meio do alho francês, das ervilhas, das cenouras e dos espinafres nascem outras espécies de vegetais e com uma vida que, no rigor do inverno, só a estufa lhes pode dar.
De onde surgem e como surgem é a questão que coloquei assim que vi aqueles belos pés de couve. Sementes perdidas naquela terra que andou abandonada é a explicação mais lógica. A que faz mais sentido.
A estufa andou abandonada meses a fio, mais de um ano. Mas no meio daquele caos haviam caído sementes que se julgavam perdidas. Resistiram, rebentaram, germinaram. Não importa quem as lançou. O que importa é que deram fruto. Não era esse o objetivo?!