Faltam poucas horas para o términos desta campanha autárquica que, tal como escrevi ontem a respeito da eleição camarária, foi uma jornada sem chama, sem brilho e sem entusiasmo. Felizmente, ao nível das assembleias de freguesia, a “coisa” esteve mais quente havendo, inclusivamente, a possibilidade de alterações cromáticas nos elencos “governativos” que, em alguns casos, se poderão tornar em autênticas geringonças locais.
Para evitar essa situação, que, a acontecer, tornarão ingovernáveis as Juntas de Freguesia, é preciso que votem, que não fiquem em casa e que não deixem ser os outros a decidir por si. Apesar de ser dia de festa na minha freguesia, com o habitual almoço de família e a procissão mais à tarde, tenho a certeza que encontrarei um buraquinho para ir votar. Nem que seja logo depois de acordar, com as ramelas nos olhos e com a primeira roupa que apanhar à mão. Se não tiver tempo para me pentear, deixá-lo, aquilo é só entrar, fazer três cruzinhas e voltar para cama se a preguiça ainda estiver a tomar conta de mim.
Como escrevi ontem, ainda não recebi em casa todos os manifestos eleitorais nem a composição de todas as listas. Relativamente ao manifesto em falta, fui vasculhar para as redes sociais e lá encontrei, finalmente, o que me faltava, o do PSD, e respirei de alívio. Aquela era definitivamente a Cláudia Martins que eu conhecia e com quem eu tinha conversado. Para aquele que, como eu, não tiveram acesso ao manifesto eleitoral do PSD, fica aqui o link.
Hoje e amanhã, dia de reflexão, é ainda tempo para pensar, mudar de opinião e decidir, não o só o que é melhor para a Praia mas, sobretudo, o que é melhor para a democracia e para a pluralidade de opiniões.
No domingo, no resguardo da secção de voto, o papel aceita as cruzes que quisermos fazer. Com uma vantagem, não falam!