Tudo é diferente no Portugal moderno. Não é preciso ganharem-se eleições para se ser Governo ou Primeiro-Ministro. Tudo o que de mau acontece é culpa do que passou, de outros ou de qualquer uma entidade sobrenatural. Tudo o que de positivo se realiza foi obra do momento e apareceu assim como se por acaso sem um processo ou um desenvolvimento. E mais extraordinário que tudo isso, é o facto de os Chefes do Governo não terem um número dois ou, se o têm, ele não sabe nem nunca soube nada. A não ser que esse número dois fosse Miguel Relvas que teve o azar de ser descoberto…
