É verdade que não houve lançamento de lanternas. É verdade que muita coisa poderia ter sido diferente. Uma semana depois, já feitos os balanços positivos e negativos, já feitas todas as críticas e análises, é tempo de olhar para a frente e de pensar as festas da Praia 2019. Como se costuma dizer “para a frente é que é caminho!”
Escreveu-se muito, disse-se muito um pouco por todo o lado. E quais as consequências disso? A maior parte das opiniões acabarão por se perder. Foram conversas a dois, a três, de certeza com boas ideias, mas que, se não vierem para a rua e não chegarem aos responsáveis pela realização da festa, foi tempo perdido.
É por isso que gostaria de abrir, aqui na Rua de Jesus, um espaço de sugestões para a festa do ano que vem. Comentem no próprio artigo, enviem mensagem privada ou e-mail que eu assumo o compromisso de publicar todas as sugestões. Se quiserem que sejam identificadas, identifico, caso contrário, não há problema que eu não revelarei a sua autoria.
É o mínimo que podemos fazer. Já que critiquei, porque não ajudar a construir?
O cortejo de abertura foi muito pobre. Aliás de ano para ano tem vindo a piorar…Deve ser repensado, pois é o ponto alto da festa.
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E se deixasse de haver cortejo e passasse a haver uma outra coisa qualquer que marcasse de forma diferente a abertura de umas festas?
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Acho que deveriam ser menos dias de festa mas com mais qualidade no programa. Há sempre latente uma competição com as Sanjoaninas que não leva a lado nenhum. As Sanjoaninas são umas festas populares e as da Praia um festival de verão que set quer com qualidade. Não têm que haver marchas populares na praia. Se é para haver feira gastronômica que seja como deve ser se não não vale a pena…
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Se não é possível fazer bom em 10 dias, que se faça em menos. Concordo contigo, as festas da Praia não têm que ser uma versão de agosto de Sanjoaninas. Quanto à feira gastronómica, a minha opinião está no artigo. Obrigado Cláudia!
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Acho que deviam alterar principalmente 3 coisas:
-As tascas do clube naval deviam ser colocadas junto ao palco da marina, onde esteve este ano a exposição de carros do RC até á barraca dos gelados e com as mesas em frente às barracas.
– O espaço dos concertos (tenda) devia passar para o Porto dos americanos *e sem tenda* ao ar livre. Aproveitar e colocar o palco na zona de cimento existente no local, de forma a que fique virado para o mar limitando as zonas com vedação para segurança de todos e impedindo que do caminho do facho se veja os concertos. Acho também que devia haver dias gratuitos para este espaço mesmo havendo pulseiras e que haja dias temáticos, por exemplo existe um evento em que a rádio M80 é a promotora e organizadora da noite M80 com músicas dos anos 80 ou também a chamada música Pimba, etc… De forma a abranger o maior número de pessoas.
– A feira de gastronomia tem obrigatoriamente de ser novamente potenciada, para isso em vez de haver uma comitiva que vai aos EUA e Canadá 2 semanas ou mais, deviam ir ao continente fazer contactos com restaurantes novos para virem para a feira de forma que houvesse todos os anos interesses das pessoas irem experimentar novos restaurantes e sabores.
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Bom dia Carlos, gosto da ideia das tascas passarem para o passeio da Marina. De certa forma é uma espécie de regresso às origens. Em relação à gastronomia, concordo em absoluto. No que toca aos concertos, não me parece que a solução seja tirá-los dali, mas antes colocá-los ao ar livre e a horas acessíveis a todos. Irem para o porto americano faz-me lembrar os anos em que foram para o porto pipas. Obrigado
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Possivelmente uma das falhas das Festas da Praia, é concentrar sempre tudo no mesmo sitio (coisa que funcionou durante anos, pois dava imenso jeito ver a “festa” toda no mesmo dia), ao contrário de Angra, que espalhou a “festa” pela cidade. Temos o Paul, a zona verde, o largo em frente ao Auditório, toda a faixa do muro da Marina (sem exposições de carros que iriam para outro sitio mais indicado).
Se for para manter o Clube Naval ao menos que se suba o teto, o calor e barulho da maneira como está é quase insuportável.
Compreendo que as infraestruturas teriam que ser diferentes, porem acho que valeria a pena.
Investir mais na divulgação no continente e não se preocuparem tanto com a América e Canadá, pois quem está para vir cá e puder, vem na mesma sem comitivas de divulgação.
Sobre os concertos…talvez fazer uma sondagem…apresentar uma lista e a população escolher quem gostava de ver…Claro que seriam escolhidos depois os grupos mais viáveis monetariamente. Para isto também tudo teria que ser organizado com tempo…não é 4 ou 5 meses antes, pois ai ja se escolhe “o que calhar” que foi a impressão que tive este ano…(pouco tempo de organização e pouca escolha disponível.
Quanto aos cortejos que sejam repensados mesmo…as marchas é certo que não fazem muito sentido, mas ainda assim é das noites que traz mais gente á Praia.
Respeitar horários e prever mais ou menos o que demora as várias coreografias durante o percurso.
Acabar com competições entre Angra e Praia, também seria importante, somos uma ilha pequena com gente grande e trabalhar todos para o seu crescimento era tão bom.
São apenas sugestões e não criticas, pois todas as organizações passadas, acredito que quiseram fazer o seu melhor…agora as futuras devem é de aprender com o que falhou, superar e tornar a trazer as nossas Maravilhosas Festas da Praia.
Obrigada Paulo Ribeiro por esta oportunidade de dar a minha opinião
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Amélia, você tocou no ponto. Às vezes os responsáveis queixam-se da falta de participação das pessoas, o que é uma realidade, mas também faltam espaços e oportunidades para que possam falar. Obrigado!
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Eu sugeria desistir da quantidade e apostar na qualidade. Por exemplo o Music Resort (ou lá o que é…) ser só cinco dias (3ª a Sáb). Acho que se poupava uns trocos para se investir noutras ideias, mas eu não as tenho…
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Porque não!?
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